O quarto dia do julgamento do caso Boate Kiss, neste sábado, teve início com o depoimento de Alexandre Augusto Marques de Almeida. Ele é uma testemunha que foi convocada pela defesa de Elissandro Callegaro Spohr, que era um dos sócios da boate. Marques de Almeida atuava como produtor da banda Multiplay, que se apresentou na Kiss.
Marques de Almeida afirmou que Spohr não permitiu o uso de artefato pirotécnico no local quando a sua banda lá foi se apresentar. Ele também destacou que era comum que as bandas não informassem às casas de shows sobre o uso deste tipo de material.
No dia 27 de janeiro de 2013, o incêndio ocorrido na Boate Kiss, situada na cidade de Santa Maria, na região central do Rio Grande do Sul, resultou na morte de 242 pessoas./ Outras 636 ficaram feridas./ O fogo teve início a partir do contato entre um artefato pirotécnico usado pela banda Gurizada Fandangueira, que se apresentava no local, e a espuma do teto da boate.
